segunda-feira, 9 de maio de 2011

ORAÇÃO Á LUZ DA BÍBLIA. MATEUS 6.9-14

Gostaria nesta semana, se Deus assim nos permitir, estar desenvolvendo com vocês em nosso blog uma série de estudos sobre oração, baseados na “oração do Pai nosso”.
A oração de Jesus registrada no sermão da montanha, que nós convencionamos chamar de “oração do pai nosso”, longe de ser uma mera reza para ser repetida de maneira mística e, até mesmo, como um amuleto supersticioso, é uma rica fonte de ensino que o nosso Senhor nos deixou para nos instruir como usar este instrumento tão poderoso que temos ao nosso alcance: a oração.

Analisemos estão as lições do Pai Nosso.

1- “... Pai nosso que estas nos céus...” v.9.
Jesus começa nos ensinando que a oração deve ser um momento de adoração, de comunhão, de um relacionamento pessoal com o Pai celestial.
Nunca devemos nos dirigir a Deus em oração, como se estivéssemos indo na “birosca do seu Manoel” comprar um quilo de farinha.
Já reparou como muitos de nós agimos quando vamos ao comercio?
Muitas vezes, não damos nem um “bom dia”, ou “boa tarde”, ou um “boa noite” para quem nos atende, muitas vezes, mal olhamos para o rosto do atendente, tudo o que nos interessa, é levar para casa o que precisamos, o que desejamos.
Sabe porque? Por que a nossa relação naquele momento é puramente comercial, uma “relação de consumo”, e não uma relação de conhecimento e afetividade pessoal.
Isto ilustra muito bem, a atitude com a qual, muitos de nós, vamos a presença de Deus em oração: não com uma atitude de adoração e busca de relacionamento pessoal com o Pai, de conversa, de comunhão, de adoração, mas sim, com uma “lista de supermercado”, com nossas necessidades e desejos.
Parece que a oração tornou-se um momento, não de um relacionamento pessoal com o “... Pai nosso que esta nos céus...”, mas pura e simplesmente uma “reunião de negócios”, um momento de uma “relação de consumo” com o meu fornecedor.
Jesus nos ensina no começo desta oração modelo que, ao orarmos, o foco principal deve estar na pessoa de Deus, não em nossos interesses e necessidades, por mais importantes e urgentes que estes sejam.
Já reparou nos evangelhos, como as pessoas, por mais necessitadas e desesperadas que estivessem, se dirigiam a Jesus?
“E eis que veio um leproso, o adorou e disse: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”. Mateus 8.2
“... eis que chegou um chefe da sinagoga e o adorou, e disse: Minha filha acaba de falecer; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá”.Mateus 9.18
Qual o fato comum entre estes dois exemplos?
Resposta: eles reverenciaram Jesus em adoração e, só depois, colocaram diante dele suas necessidades, seus interesses.
Infelizmente em nossos dias, nossas igrejas estão cheias de gente que tratam a oração, não como um instrumento de uma busca de relacionamento pessoal com o pai, porém, como uma mera ferramenta mística para manipulação do celestial a serviço de seus desejos e interesses pessoais.
“O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor; se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se eu sou Senhor, onde está o respeito de mim? diz o Senhor dos exércitos...” Malaquias 1.6.
Com que tipo de atitude, você tem entrada na presença do Pai em oração?
A oração deve ser um momento de relacionamento pessoal com o Pai que esta nos céus, em espírito de reverencia e adoração, e não uma mera ida ao quitandeiro.

CONTINUA AMANHÃ...

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