quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ESPERANÇA EM MEIO AO CAOS.




ESPERANÇA EM MEIO AO CAOS.


Enchentes vêm e alagam cidades e deixam desabrigados e até mortos; Em um outro lugar, tufões deixam, não só, casas, mas vidas e famílias em destroços; Em outro, chacinas vitimam famílias inteiras; em outro lugar, guerras trazem destruição, dor e desespero a milhares de vidas.
A grande verdade é que no mundo que vivemos, sejam pelos desastres naturais ou através da guerra, violência urbana, ou de outras tribulações da vida, todos nós, sem exceção, estamos sujeitos a sermos alcançados pelo caos, pela dor, pelo sofrimento.
Que o diga o nosso amigo Jó, que a Bíblia afirmar ser um homem: “... reto, justo, temente a Deus e que se desviava do mal” Jó 1.1. Em um momento, ele era o homem mais rico do oriente, com muitas terras, muito gado, empregados e uma bela família, em outro momento, ele se encontra vestido de trapos, sentado sobre cinzas, coberto de feridas, pois havia perdido tudo, até  sua saúde.
E é exatamente em momentos como este, quando a dor, a destruição, o sofrimento abate-se sobre nós e que nos perguntamos: apesar de tudo isso, é possível ter esperança?
“as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos destruídos; porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã, grande é a tua fidelidade”. v.v. 22,23.
Alguém já disse que estes versos “são as palavras mais bonitas e esperançosas que já foram ditas em meio a um ambiente de destruição e desespero”. Sim, porque Jeremias ao dizer estas palavras não contemplava um belo jardim florido sob um lindo sol de primavera, mas um cenário de morte e destruição total de Jerusalém, testemunhada sob um cinzento céu.
Então, como ele ainda podia nutrir esperanças?
O que os olhos de Jeremias viam não era vida e, sim, morte; não era beleza, mas destruição; não inspirava esperanças e, sim, desespero; no entanto ele afirma: “quero trazer a memória àquilo que pode dar-me esperança:” v.21. e o que ele queria se lembrar?, que: “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos destruídos; porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã, grande é a tua fidelidade”. V.v. 22,23. Jeremias não permitiu que o cenário de caos e destruição que seus olhos contemplavam, fizesse sua mente se esquecer dos benefícios, do poder, da grandeza do seu Deus.
Você quer ter esperanças mesmo em meio ao caos?  ao sofrimento?, a tribulação? não se esqueça dos benefícios do Senhor, não se esqueça de QUEM DEUS É.
Certo missionário foi enviado a uma missão na ilha de Tobago. No final do dia, estava liderando a adoração numa colônia de leprosos, e indagou se alguém tinha uma canção favorita. Foi então que uma mulher se voltou e ele viu a face mais desfigurada que jamais vira. Ela não tinha orelhas nem nariz. Seus lábios já não existiam. Contudo, ela levantou uma das mãos sem dedos e pediu: "Poderíamos cantar Conta as bênçãos?”.(N.E.: hino 323, do hinario das igrejas Batistas, cuja letra diz: "se da vida as vagas procelosas são, se com desalento julgas tudo vão, conta as muitas bençãos, dize-as de uma vez, ha de ver surpreso,quanto Deus já fez!") O missionário começou a canção, mas não pôde terminá-la. Mais tarde, alguém comentou: "Suponho que você nunca mais será capaz de cantar este hino novamente". Ao que ele respondeu: Não, eu o cantarei novamente. Mas nunca mais da mesma forma.
Apesar de todo o sofrimento, aquela mulher continuava esperançosa e feliz, pois não se esqueceu de “contar as bênçãos”, não se esqueceu do poder, das misericórdias de Deus.
Mesmo que tudo se perca, se destrua, vá ao chão, as misericórdias de Deus sempre permanecerão firmes, elas continuarão de pé a seu favor.Por isso podemos ter esperanças, mesmo em meio ao caos.
Que o Deus de toda a esperança esteja com vocês.

André Senhorino.

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