segunda-feira, 3 de junho de 2013

JUSTIFICAÇÃO: POR GRAÇA OU POR OBRAS?


"A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola:
"Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.
"Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.
"Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" 
Lucas 18:9-14

Hoje quero usar este texto, bem conhecido entre os leitores da Bíblia,  para voltar a tratar neste blog sobre a doutrina da justificação.
Justificação é o que nos faz justos ou aceitáveis na presença do Deus santo.
Escolhi este texto de Lucas 18, pois ele é uma perfeita ilustração sobre esta doutrina, pois mostra na história o fariseu que buscava ser justificado diante de Deus por seus esforços religiosos e, do outro lado, o cobrador de impostos que se reconhecia como pecador e, portanto, carecente da graça Justificadora de Deus.
Sabe, analisando este texto sob esta ótica vejo que, infelizmente, a maioria dos crentes, apesar de criticarem a postura do fariseu, agem exatamente como ele.
O que vejo de crentes hoje que acham que podem "retocar", "complementar" o que Cristo fez na cruz com esforços próprios não é brincadeira!
Crentes que, a exemplo do fariseu, acham que "tem que fazer por onde", que "precisam chamar a atenção de Deus", e através de jejuns, orações, idas aos montes, "sacrifícios" financeiros etc...vão estar se justificando diante de Deus, se tornando aceitáveis perante ele, "garantindo" a sua salvação!
Atribuo tudo isso a ignorância a respeito da doutrina bíblica da justificação e até mesmo na natureza do que seja o Evangelho de Cristo.
Cristo contou esta parábola para " alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros " , hoje vivemos um "evangelho" onde o mérito da salvação parece estar nos esforços do homem e não no sacrifício de Cristo na Cruz do calvário,  na graça do Pai oferecida a nós.
Vivemos hoje um "cristianismo" centralizado no homem, onde o "Cristo" é um mero coadjuvante.
No entanto, a Palavra de Deus nos afirma:" Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas,
justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus...demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. 
Romanos 3:21-26"
"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" Romanos 5.1.
Eu poderia passar a tarde toda aqui postando versículos e mais versículos da Palavra de Deus que garantem que a Justificação do crente é pela graça de Cristo e não por esforços humanos.
A parábola narra que diferentemente do fariseu, o cobrador de impostos ao invés de tentar "impressionar", "chamar a atenção" de Deus com sua suposta justiça própria, porém, fez uma oração curta e com a sinceridade de um coração verdadeiramente arrependido, quebrantado e contrito a Deus: "Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador". e foi a este que Deus ouviu, e foi ele que Deus Justificou.
Você tem procurado qual tipo de justificação? a sua própria, como o fariseu; ou a que vem da Graça de Cristo como fez o publicano?
Medite nisso!

André Senhorino.



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