sexta-feira, 6 de maio de 2011

OS PESCADORES QUE NÃO PESCAM.


“... disse-lhes Jesus: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens...” Marcos 1.17

Havia uma comunidade de pescadores rodeada por riachos e lagos cheios de peixes famintos.
Ela se reunia regularmente para debater sobre o seu chamado para pesca, a fartura de peixes e o desafio de pegá-los. Eles estavam empolgados com a pescaria!
Alguém sugeriu que a comunidade precisava de uma filosofia para a pesca.
Por isso, eles cuidadosamente definiram e redefiniram o que era uma pescaria e seu objetivo.
Desenvolveram estratégias e táticas.
Mas perceberam que haviam andado para trás, pois haviam abordado a pescaria do ponto de vista do pescador, em vez de se preocuparem com o peixe.
Como será que o peixe enxerga o mundo? Qual a aparência do pescador para o peixe? O que os peixes comem e quando comem? Todas essas descobertas são interessantes.
Assim, eles iniciaram estudos aprofundados e participaram de conferencias sobre a pesca.
Alguns viajaram para lugares distantes para estudar diferentes tipos de peixes com hábitos variados.
Outros conseguiram se doutorar em ictiologia.
Porém, nenhum deles havia até aquele momento ido a pesca.
Portanto já era hora de formar um comitê para enviar os pescadores.
Como os locais de pesca eram em numero superior ao de candidatos a pescadores, o comitê precisou definir as prioridades.
Uma lista de locais prioritários para a pesca foi posta em murais de todas as salas da comunidade.
Mas ninguém ainda estava pescando.
Uma pesquisa foi lançada para descobrir o porquê.
A maioria das pessoas não respondeu a pesquisa, mas daqueles que responderam veio a descoberta de que alguns se sentiam chamados para a estudar os peixes, outros se sentiam chamados a ser fornecedores de equipamentos para a pescaria, e vários queriam levar seu apoio aos pescadores.
Com as reuniões, conferências e seminários, eles simplesmente não tinham tempo para pescar!
Então, um recém chegado à comunidade dos pescadores, chamado Jake, participou de uma reunião comovente da comunidade, depois foi pescar e pegou um grande peixe!
Na reunião seguinte, ele contou seu feito e todos o aplaudiram pelo resultado.
Jake ouviu da comunidade que ele havia recebido um “dom especial de pescador”.
Então ele foi escalado para falar a todas as comunidades de pescadores, contando o que ele fez para pegar o grande peixe.
Com tantos convites para conferências, alem de sua conseqüente eleição para junta diretiva da comunidade de pescadores, Jake não tinha mais tempo para pescar.
E não demorou muito para que ele se sentisse incomodado e vazio.
Ansiava por sentir novamente o puxão da linha.
Por isso, cancelou as palestras, renunciou ao cargo que alcançara na junta diretiva e disse a um amigo: “vamos à pesca!”.
E foi o que fizeram, dois deles somente, e pegaram muitos peixes.
Havia muitas pessoas na comunidade dos pescadores, e havia muitos peixes famintos, mas poucos estavam dispostos a serem pescadores de verdade!
Jesus nos diz em Marcos 1.17:
“Sigam-me e eu o farei pescadores de homens”.
Todos nós, discípulos de Cristo, SEM EXCEÇÃO, somos convidados a sermos “pescadores de homens” ou seja, ganhadores de almas.
Devemos “lançar as redes”, ou seja, pregar a Palavra, para que os peixes famintos (as almas perdidas) possam ser pescados (sejam salvos da perdição)
Creio que a grande dificuldade da igreja de hoje em cumprir sua missão evangelizadora, seja sua visão equivocada do que seja evangelizar.
Muitas vezes encaramos o evangelizar como uma mera tarefa de “buscar mais adeptos,” novos membros para a nossa grei, por meio de “estratégismos”, “filosofismos”, “teologismos” e outros “ismos”, que mais tem haver com o “intelectualismo” humano do que a ação do Espírito Santo de Deus que é o verdadeiro agente capacitador dos crentes para a obra de evangelização (Atos 1.8), e o agente que opera a ação, a reação e a transformação na alma que ouve as boas novas.
Com isso quero dizer, que a igreja precisa, urgentemente, parar de “filosofar” sobre evangelização e viver evangelização, tê-la como estilo de vida e não como meros métodos; precisa “jogar no lixo” os modelos proselitistas e intelectulóides de evangelização e adotar o modelo bíblico e dependente do Espírito Santo; parar de usar como o “motor” para a evangelização o “encher igreja” e praticar o evangelismo motivado pela verdadeira compaixão e amor pelos perdidos, ter como maior incentivo o desejo ardente de ver vidas salvas da perdição, não apenas com nomes em nossos “rol de membros”.
E finalmente, quando Jesus disse: “ide e pregai evangelho” Ele o disse A TODOS NÓS.
Se você é alguém regenerado por Cristo, se você “ama a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”, parabéns!, Você esta capacitado para ser um “pescador de almas”!
Se sabemos estas verdades, que tal agora, ir e praticá-las?
Que a Graça e o Amor de Deus o ajude e o abençoe!
André Senhorino.

MEDITA NA LETRA DA MUSICA DO CLIPE,TODOS NÓS, TEMOS UM CHAMADO!



Um comentário:

  1. Pois é André...é o que hoje em dia está faltando até mesmo dentro das casas não só das igrejas.
    Precisamos pescar almas assim como fomos pescados, pois só o amor de Deus para nos resgatar...

    Que Deus te abençoe!!

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