segunda-feira, 20 de junho de 2011
CADA UM POR SI, CAOS PARA TODOS.
“Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo”. Juizes 21.25. N.V.I.
Certa vez, assistindo a um comercial TV, chamou-me a atenção o slogan de uma revista de moda que dizia: “revista tal, por que o certo é fazer do seu jeito”, ou seja, segundo este slogan, parâmetros que determinem que é certo ou errado não existem, o certo ou errado é determinado de maneira subjetiva segundo a visão, o entendimento de cada individuo, assim sendo, o que é certo para mim pode não ser para você, e vice e versa, até por que, o “certo é fazer do meu jeito”.
Então fiquei pensando, seguindo esta lógica que hoje parece ser cada vez mais usual em nossa sociedade, me perguntando, por exemplo, roubar é certo ou errado? Pois se o certo é fazer do meu jeito, um ladrão, um assassino ou um traficante pode argumentar: este é o meu jeito de ganhar a vida, estão não estou errado, não estou cometendo crime!
Um pedófilo que abusa de uma criança também não poderá ser criminalizado, pois é o seu jeito de se satisfazer sexualmente. Adolfo Hitler, que matou milhares de inocentes durante a segunda guerra mundial, também não poderia ser recriminado, pois estava fazendo as coisas do seu jeito para conquistar o mundo.
Você pode estar achando tudo isso um absurdo, e realmente o é! Pois, infelizmente, esta é a lógica que impera na sociedade que estamos vivendo e ainda nos perguntamos por que existe tanta desordem, tanta corrupção, tanto crime, tanta injustiça, tanto caos!
Pois quando jogamos as leis, os padrões éticos e morais que servem de parâmetros para o que é certo e o que é errado no lixo, e deixamos a cargo do julgamento subjetivo de cada individuo determinar o que é certo ou errado só podemos colher uma coisa: caos.
No livros de Juizes 21.25 nos lemos que: “naquela é poca em Israel não havia rei e cada um fazia o que lhe parecia certo” e em uma leitura mais profunda em todo livro dos Juizes vemos que a falta de um rei, ou seja, de um governo, de uma autoridade para conduzir o povo em uma direção certa, a falta de obediência as leis, civis e divinas, por parte do povo e o julgamento subjetivo de cada um do que era certo ou errado, trouxe a nação de Israel um caos sem precedentes.
A situação de Israel era muito parecida com o que nós vivemos hoje.
“...não havia rei...”, ou seja ausência de hierarquia, de autoridade. E como dizem os militares: “onde não há hierarquia, instala-se a anarquia”, hoje não é diferente, temos nossos governos, nossas autoridades constituídas, porém vivemos uma crise de credibilidade das autoridades em todos os escalões devido a corrupção.
Hoje temos governos que são constituídos pelo povo e que deveriam trabalhar para o povo, que governam e legislam para si próprios e, muitas vezes, acabam por trabalhar contra o povo.
Vemos autoridades policiais que deveriam nos proteger dos criminosos, mas que no entanto, agem como um deles. Deveriam nos proteger dos ladrões, mas nos roubam; deveriam nos manter protegidos dos assassinos, porém assassinam inocentes.
E o que dizer das autoridades eclesiásticas? Aqueles que deveriam ser o “sal da terra e a luz do mundo” fazendo valer os elevados padrões éticos, morais e espirituais da Palavra de Deus, muitas vezes, são os primeiros a pisar neles; Aqueles que deveriam testemunhar do Evangelho de Cristo com suas vida, muitas vezes, com suas atitudes depõem contra Ele.
Nossas autoridades hoje vivem uma crise de credibilidade.
E o texto também diz: “cada um fazia o que lhe parecia certo”, hoje vivemos um verdadeiro endeuzamento da liberdade de expressão, dos direitos individuais, do “livre arbítrio” de cada um. Não que estas coisas sejam erradas, pelo contrario, a constituição no-las garante, as leis estão ai para garanti-las, o problema é quando nós queremos usa-las como substitutas das leis, sejam cíveis, criminais ou divinas, e coloca-las acima dos valores éticos, morais ou espirituais. Por que? Por uma simples razão: por mais que eu tenha direito de escolha, ou opinião, nem tudo que faço ou escolho é certo; e não posso impingir, impor aos outros minhas opiniões como se fossem leis inquestionáveis, irrevogáveis.
No entanto é exatamente isso o que tem acontecido em nossos dias.
Não podemos usar o conceito subjetivo do que é certo ou errado de cada um como parâmetro para toda uma sociedade, pois o que será dela se cada individuo fizer sua lei pessoal? Voltaremos ao “velho oeste” ( se é que já não voltamos!) onde cada um era sua própria lei e o caos imperava para todos.
A sociedade precisa urgentemente voltar a ser pautadas pelos padrões éticos, morais e espirituais, voltar a ter um conceito claro do que é bom ou mal, de certo e do que é errado, pois se não, estaremos todos nós condenados ao caos, a destruição.
Os padrões éticos, morais e espirituais da Palavra de Deus, longe de serem como alguns pensam, algo que cerceia a liberdade de expressão ou direitos individuais, é exatamente o instrumento divino para a garantia da verdadeira liberdade e sabias orientações sobre as melhores escolhas que devemos tomar e para a preservação da própria humanidade.
quero concluir esta mensagem com as palavras do salmos 144.9-15, que fala da felicidado do povo que teme a Deus e guarda os seus mandamentos:
"Cantarei uma nova canção a ti, ó Deus; tocarei para ti a lira de dez cordas,
para aquele que dá vitória aos reis, que livra o seu servo Davi da espada mortal.
Dá-me libertação; salva-me das mãos dos estrangeiros, que têm lábios mentirosos e que, com a mão direita erguida, juram falsamente.
Então, na juventude, os nossos filhos serão como plantas viçosas, e as nossas filhas, como colunas esculpidas para ornar um palácio.
Os nossos celeiros estarão cheios das mais variadas provisões. Os nossos rebanhos se multiplicarão aos milhares, às dezenas de milhares em nossos campos;
o nosso gado dará suas crias; não haverá praga alguma nem aborto. Não haverá gritos de aflição em nossas ruas.
Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor!"
Que a graça de Deus esteja convosco.
André senhorino.
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